terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Principe do Deserto do Vento...

Vou rever, pensar, em busca disto correr? Mas isto o quê? O que há para além daquilo que agora sou capaz de ver? Não sei, talvez não queira saber? Valerá a pena arriscar para viver? Sem isso vale a pena Sobreviver?

Digo-te de verdade, que sou eu, quem sabe, eu há pouco caminhava, a chuva o meu rosto molhava, e naqueles toques eu pensava, quem serei eu agora, serei eu aquele que dantes aqui estava? Sou príncipe de um deserto, sou homem único desta terra, presente inoportuno, desejo sortudo que afinal de contas ninguém quer ter... Não se sabe o que se segue, não se sabe quem assim consegue, mas também mais é tempo, quem não sabe que siga mesmo em frente sem saber... Deixa o passado para trás, desiste de uma história que ficou atrás, é momento de recriar, é momento de saborear o pouco que há para de tudo isto aproveitar...

Quantas vezes vou eu cair, para depois me levantar? Não sei, mas aqui não vou ficar, o tempo não me deixa esperar, a alma obriga-me para o futuro caminhar... Eu sou aquele que sozinho mais não pode estar, sou aquele cuja mente fica num sitio a tentar, e o corpo avança demente sem pensar... Coragem, isto é suspiro para continuar, não ando a parar sobre areias que podem desmoronar, fico a pensar por breves instantes, quantas serão as forças restantes, que me restam para lutar?

No meio da minha rua, o pricipe caminhava, e com ele levava, a alma do guerreiro que sempre foi... O meu coração não sai do peito, assim como a vontade vem de dentro do meu sujeito, por muito que eu queira é minha sina assim ser, é vida que me destina lutar para durar... Eu percebi que talvez sozinho seja mais facil avançar, se cair é por não ter ninguem a me apoiar, mas se falhar também não vai estar ninguem a me criticar... Já não sou perfeito, nem perto disso quero ficar, agora sou anjo que voa mais baixo que o rasteiro luar, sou a luz do candeeiro que ilumina a minha rua antes da luz solar...

Enche-te de força, quebra um segundo e transforma este mundo, se sou o Principe deste deserto, sou de direito mandar, agora escrevo, e o que falo passa a se profetizar... A minha palavra não é sagrada, mas em mim fica registada como quem não tem mais quem olhar, neste momento sou a resposta à solução para avançar... Sou o Homem do vento, sou passageiro do tempo, que todos levam mas não querem levar, sou um condutor sem intento, sou um puro velejador... Olha à tua volta, podes não ver ninguem, mas eu ei de sempre lá estar... Força da Natureza que sem saber porque nasceu pa brilhar, por alguma razão a fé continua a aqui estar, se assim é não vou desperdiçar, se amanha falho é porque não tinha como falhar, no dia seguinte é dia de recomeçar, Sou este meu sonho de tempo, sou o Príncipe do Deserto do Vento...

"D3S - Time to..."

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Listening:
"Fear", Creed
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